Veja a bela noite que resplandesce
À turva turbulência de meu peito
Misturando de qualquer jeito
O brilho da lua e o amor que cresce
Escrevo nessas páginas a ode de um ser
Que à escura noite se inspira
O brotar do amor que em mim à lua mira
E faz balança incerta meu viver
Pois à cada noite sinto a brisa
O odor do lírio que penetra docemente
O desejo de viver amor intensamente
E nesse turbilhão que se cria, frisa!
E me deixo levar pela apatia
Mas para acalantar a alma em fervor
Viso o lual e suas estrelas em esplendor
E uno parte a parte os cacos e as fatias
Um peito que vive desejo e agonia
E constantemente se inebria
Por delirar quando senta à luz do luar
Devido ao ar... ao ar... o amar...
O reflexo mais nítido da luz
Que se intervem a cada dia
E só quem de amor choraria
Vide que Deus esse calor nos introduz
(Bruno Cohen - 14.Março.2006)
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